Se parar para analisar, uma decoração possui muitos detalhes. Mesmo olhando apenas para a iluminação, as coisas ainda podem se tornar complicadas, já que hoje no mercado existem tantos modelos e possibilidades de iluminação, ainda mais com a tecnologia LED que permeia a maioria dos modelos.
A escolha da iluminação não pode ser apenas baseada nas características estéticas. É importante saber – a partir das informações gerais – sobre a quantidade de luz emitida por cada lâmpada LED, qual a quantidade de luz necessária para cada ambiente. Em termos energéticos na seleção das cores, podemos descobrir qual é a luz certa.
Neste caso precisamos entender qual a diferença entre a luz fria e a luz quente, e onde elas se aplicam dentro de casa. Pode parecer confuso no início, mas todas as lâmpadas são medidas por uma numeração em Kelvin, e conforme muda essa numeração a temperatura de cor varia. Quanto mais quente é a luz, menor a temperatura da cor e, quanto mais fria, maior a temperatura da cor.
Com os aprimoramentos da fotografia moderna, pode ser muito difícil dizer por imagens exatamente o que está acontecendo com a cor da luz, mas você sempre sentirá a diferença em sua casa. A luz errada pode fazer com que a sua parede branca pareça suja, então é importante, inclusive saber escolher a cor das paredes na hora de harmonizar toda a decoração para que sua casa fique aconchegante.
Imagens: Mint Lighting
A luz branca, muitas vezes usada em 4000K ou um padrão de 6000K, é quase azulada e pode fazer com que os ambientes pareçam uma clínica. Essa é a razão pela qual ela quase não é usada em ambientes residenciais. A luz fria é usada em climas muito quentes, em que entrar em um ambiente climatizado e iluminado desta forma, pode dar a sensação de estar entrando em uma “geladeira”, transmitindo sensação emocional de frescor.
Para que um ambiente pareça aconchegante e fresco ao mesmo tempo, você pode escolher 4000K de luz branca fria em sua casa. Usar uma lâmpada de até 6000K, por ser uma temperatura de cor extrema, pode atrapalhar o seu conforto.
A iluminação branca é usada, na maioria das vezes, em ambiente comerciais, pois nos mantém mais alertas e despertos. Pode ser ótima no home office, na cozinha, e até para a sala, mas realmente não é o que você está procurando no final do dia para o quarto, por exemplo.
Projeto Luciana Duarte e Fellipe Lima
Projeto Monise Rosa Arquitetura – Foto Julia Ribeiro
Para ambientes que precisam de uma iluminação com conceito mais sofisticado e aconchegante, pode-se usar uma luz com temperatura mais quente, o ideal é utilizar entre 2700K a 3000K. No quarto, por exemplo, utilizar uma iluminação amarela, irá proporcionar um relaxamento maior do que uma iluminação mais fria.
É importante também considerar que em alguns ambientes da casa será necessário usar diferentes cores de luz. Por exemplo: no quarto, uma luz para leitura ao lado da cama, no criado mudo, precisa ser mais fria. Por isso é importante verificar a uniformidade da luz nos acessórios de iluminação para que o ambiente mantenha-se equilibrado, caso todas as lâmpadas sejam ligadas ao mesmo tempo.
Projeto de Andrea Calabria
Projeto: Marilia Pellegrini. Fotos/divulgação: Blog Decor Salteado
Ao escolher as luzes em casa, invista nas lâmpadas LED. Elas têm ótima eficiência energética, cores incríveis e são melhores do que qualquer outra tecnologia que já existiu antes.
Dê uma atenção especial à iluminação quando conversar com o seu arquiteto, ou até mesmo quando escolher sozinho as luzes de cada ambiente. A iluminação de um ambiente pode ter influência direta no seu estado emocional e pode ser uma grande aliada para o seu bem-estar.